Gilson denuncia abandono de barragens, dois anos após tragédia de Mariana

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou, dia 5, do ato realizado em Mariana, Minas Gerais, que marcou o segundo aniversário do rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração, joint-venture das gigantes Vale e BHP Billiton.

A cidade depende dos recursos da exploração do subsolo, uma atividade que teve seu auge há mais de 40 anos com a chegada da S/A Mineração da Trindade (Samitri), depois veio a Samarco Mineração, ambas então pertencentes à Belgo-Mineira. Por último se instalou a Companhia Vale do Rio Doce no complexo de Timbopeba. A estatal Companhia Vale do Rio Doce (hoje Vale S/A, privatizada no governo de FHC) adquiriu a Samitri e metade da Samarco, juntamente com a anglo-australiana BHP Billiton.

Gilson denunciou que, “passados dois anos daquela tragédia e daquele crime, que poderia ter sido evitado, continuamos na lama. Infelizmente, muito pouco foi feito para resolver o problema causado pela empresa, em Minas e no Espírito Santo. O processo de denúncia deve permanecer vivo. exigindo que os danos causados às comunidades e à natureza pela empresa, que tudo sacrificou na busca do máximo lucro, sejam reparados. Só assim evitaremos que novos crimes sejam perpetrados. Temos centenas de barragens em nosso Estado, várias abandonadas, que precisam ser fiscalizadas”.

Carlos Pompe

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