Marcha em Portugal: ‘Este Governo não tem moral para continuar em funções!’

Os trabalhadores portugueses realizaram, no último sábado (19), uma das ações “mais intensas, vibrantes e determinadas do movimento sindical unitário”, de acordo com a Fenprof. A Marcha sobre rodas na Ponte 25 de Abril (que liga Lisboa à cidade de Almada) mobilizou cerca de 400 ônibus e milhares de veículos, incluindo motos. Cerca de 300 quilômetros ao norte, uma multidão atravessou a Ponte do Infante (que liga Vila Nova de Gaia ao Porto), levando o protesto para o coração da Invicta.

Os milhares de trabalhadores presentes nas marchas promovidas pela CGTP-IN em Lisboa e no Porto farão uma nova grande concentração no próximo dia 1º de novembro, às 10 horas, na Assembleia da República, para rejeitar a proposta de Orçamento de Estado para 2014, que, nesse dia, vai entrar em votação.  Os trabalhadores também vão para protestar, segundo a Fenprof, “contra o roubo do feriado neste 1º de Novembro, pela exigência de demissão do Governo e a realização de eleições antecipadas”.

“Fora da lei” foi como o sindicalista Arménio Carlos caracterizou a proposta de OE para 2014, intervindo, em Alcântara, na concentração final da Marcha contra a exploração e o empobrecimento. “Hoje, 19 de outubro de 2013, fizemos,  no Porto e em Lisboa, uma das lutas mais intensas, vibrantes e determinadas do movimento sindical e dos trabalhadores portugueses”, sublinhou o dirigente da CGTP-IN.

Da redação, com informações da Fenprof

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