Sob a era digital há mais incertezas para os trabalhadores e privilégios para o mercado e o capital

Debate procurou situar o tema “educação e desenvolvimento na era digital”. Expositores trataram dos aspectos que abrangem o uso das plataformas digitais e as interferências nas relações sociais e de trabalho

Preocupado com o direcionamento do processo produtivo e o ensino em tempos de avanços tecnológicos, o Contee Conta desta segunda-feira (18) debateu “educação e desenvolvimento na era digital”.

Para fomentar o debate, o coordenador-geral da Confederação, Gilson Reis conversou em ‘live’, com a jornalista e doutoranda da ECA-USP, Renata Mielli, e o professor Marcos Dantas, da Escola de Comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), sob a condução da jornalista da entidade, Táscia Souza.

Mielli foi coordenadora-geral da FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) e também faz parte da coordenação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Entre outras abordagens, Dantas destacou que o grande capital investiu em novas tecnologias e padrão tecnológico e industrial, o que abriu “novas fronteiras tecnológicas” nas relações de trabalho e no processo produtivo.

Na exposição, Mielle lembrou que “a interferência [por meio das plataformas digitais] na democracia e nos processos políticos é decorrência do próprio modelo de funcionamento dessas plataformas”.

Essas plataformas “acabam engajando conteúdos de extrema direita, pelo modelo de ‘captura de atenção’ que essas acabam definindo, que favorecem discursos de apelo moral, emocional, com manchetes que estimulam a desinformação”, comentou.

Olhando para o brasil, “nós tivemos um presidente [da República] eleito também com uso e abuso dessas ferramentas e inteligência de como usar essas ferramentas para propagar fake news e desinformações”.

Assista a íntegra do debate:

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